domingo, 14 de novembro de 2010

Humor

Barman nervosinho

O sujeito entra no bar, vai até o balcão, pede uma dose de uísque e fala bem alto para todo mundo ouvir:
- Hoje é por minha conta!!
Todo mundo bebe por minha conta. Vira-se para o barman e fala:
- Você também! É por minha conta!
Todos bebem bastante, até mesmo o barman depois de relutar um pouco. Lá pelas tantas, o sujeito diz "Boa noite" e vai saindo sem pagar a conta. O barman se irrita, pula o balcão, dá o maior pau no sujeito e o põe para fora do bar.
No dia seguinte, entra o mesmo sujeito, vai até o balcão, pede uma dose de uísque e diz:
- Hoje é por minha conta! Todos bebem por minha conta!
Vira-se para o barman e fala:
- Você, não! Você fica muito agressivo quando bebe!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

Drink da Semana


Maria Sangrenta
Campeonato Brasileiro de Coquetelaria à Base de Cachaça 2010

Autor: Jairo Alvin da Gama

Ingredientes:

  • 5.0 cl de cachaça Jacuba
  • 2.0 cl de Cointreau Campari
  • 2 gotas de Tabasco
  • 2 gotas de Angostura
  • Completar com Suco de Tomate

Método: Batido
Copo:
-------
Decoração:
Phisalys, Carambola, Tomate e Cereja.

domingo, 1 de agosto de 2010

Drink da Semana


Margarita
Pré-dinner (taça coquetel)
Ingredientes:
3.5cl Tequila
2.0 cl Cointreau
1.5 cl Suco de limão

Coloque todos os ingredients na coqueteleira e bata bem.
Despeje na taça já crustada com sal e refrigerada, passando pelo strainer.

Classificação dos Coquiteis

Drinks - ClassificaçãoVoltarvoltar

Os coquetéis são classificados:

  1. Modalidades
  2. Categorias
  3. Grupos ou Família

MODALIDADES

BATIDOS: Devido a diferença de densidade dos ingredientes necessitam ser batidos na coqueteleira (shaker) ou no liqüidificador para que possam se misturar de maneira uniforme.

MEXIDOS: Para fazê-los, usa-se o copo misturador (mixing glass) e a colher bailarina. Esta modalidade de coquetel é sempre feita com bebidas de densidades semelhantes, devem ser servidos gelados em taça de coquetel, porém sem pedras de gelo.

MONTADOS:
São feitos nos próprios copos onde são servidos. Alguns desses coquetéis exigem habilidade do profissional, pois seus ingredientes não devem se misturar, devem ser montados uns sobre os outros (cores diferentes) sendo que as mais densas devem ser colocadas primeiro.

CATEGORIAS

SHORT DRINKS: São servidos em copos pequenos como cálice, taça de coquetel, copo "old fashioned".
Os short drinks secos e/ou ácidos são aperitivos. Os short drinks doces e/ou cremosos são digestivos. Eles são considerados os "verdadeiros coquetéis".

LONG DRINKS: São refrescantes, feitos com água, soda, sucos, refrigerantes, ou espumantes e servidos em "tumbler longos", geralmente com bastante gelo. Esta categoria não deve ser oferecida para se tomar antes ou depois das refeições, a não ser que o cliente peça. Os long drinks são ótimos para serem tomados em dias quentes, na praia ou piscina, após a prática de esporte e em festas.

HOT DRINKS: São feitos com bebidas quentes tais como: café, chás, chocolates e água, servidas com ou sem álcool. São bebidas estimulantes,
revigorantes, servidos normalmente no inverno e em copos para "toddy" (copos de vidro refratário e com alças).

GRUPOS E FAMÍLIA

COLLINS: Long. Drink montado, preparado com suco de limão, açúcar, club soda e o destilado. Ex.: Tom Collins.

EGG NOGS: Coquetéis nutritivos feito a base de leite, açúcar, ovos, canela ou noz moscada e às vezes vinhos fortificados. Podem ser frios ou quentes. Ex.: French Egg Hot, Boston Egg Nog.

FIZZES: "Fizz" = Efervescência. São preparados com açúcar, limão, soda e muito gelo. Todos os ingredientes devem ser batidos e completados com soda. São tônicos, calmantes e altamente refrescantes. Ex.: Gin Fizz.

FLIPS: São muitos nutritivos, feitas a base de gema de ovo, vinhos generosos e as vezes açúcar e pulverizados com noz moscada ou canela. Ex.: Porto Flip.

GROGS: São servidos sempre quentes. São feitos com água fervendo, açúcar e rodela de limão espetados com cravo e sobre o limão coloca-se o destilado e ateando fogo em seguida. Geralmente os destilados são da família do brandy. Ex.: Grog de Calvados ou Grog de Kirsch.

HIGH BALLS: Long Drink, bebida destilada com gelo completado com soda ou ginger ale e um zest de limão. Ex.: Scotch "highball".

JULEPS: Long Drink, feito com hortelã macerada com açúcar servido com
qualquer destilado, geralmente whisky e gelo picado. Ex.: "Mint Julep".

POUSSE CAFÉ: Origem francesa. Preparado com licores, destilados e xaropes. Deve-se saber a densidade das bebidas pois são feitas em camadas e não devem se misturar. Ex.: "Imperial Pousse Café".

SLING: Long Drink preparados com limão, açúcar, um destilado, um licor e completados com soda.

SMASHES: Smash = esmagar. Se preparam em copo old fashioned com hortelã esmagada com açúcar acrescido de gelo, um destilado e decorado com rodela de laranja, cereja e casca de limão. Ex: Rum Smash.

SOURS: Sour = ácido. São sempre batidos com um destilado, suco de limão e açúcar e às vezes com um pouco de clara de ovo.

FRAPPEE: Feitos com gelo moído e servido, geralmente em taça de cognac com um licor.

sábado, 17 de julho de 2010

A mais brasileira de todas


"Quando o Brasil criar juízo e se tornar uma potência mundial, será a cachaça e não o whisky a bebida do planeta" - Sobral Pinto - Jurista

A cana de acúcar foi cultivada pelos egípcios, gregos e povos do Oriente Médio. Na América, a cana chegou por Cristóvão Colombo, que trouxe as primeiras mudas para São Domingos, República Dominicana, em 1493, em sua segunda viagem à America.

Há indícios de que a planta já era cultivada no Brasil antes da chegada de Cabral. Oficialmente o ingresso das primeiras mudas no país, trazida da ilha da Madeira pelos portugueses, no ano de 1534, se deu por São Paulo, estendeu-se para a Bahia, Rio de Janeiro e se consolidou como lavoura comercal em Minas Gerais.

A cana-de-acúcar chegou ao Rio Grande do Sul através dos açorianos, que se instalaram no litoral norte (Santo Antônio da Patrulha, Osório, Torres) por volta de 1720, e trouxeram as mudas da planta em suas bagagens, junto veio a indústria caseira de seus derviados. A cultura da cana já era um dos principais produtos da economia brasileira no iníco do século XVII.

A Destilação

Os Egípcios antigos são quem descobriram o princípio da destilação.
Eles curavam várias moléstias inalando os vapores líquidos aromatizados e fermentados diretamente do bico de uma panela, tipo chaleira, em um quarto fechado.

Já os gregos descobriram o processo de destilação da "acqua ardns". A água que pega fogo, a água ardente, conforme descrito por Plínio, O Velho, que viveu de 23 a 79 d.C, no Tratado da Ciência.

A águ ardente vai para a mão dos alquimistas, que levaram a fórmula para a França. Crediam-lhe propriedades místico-medicinais. Surge daí a Água da Vida, ou "Eau de Vie", receitada como elixir de longevidade: um cálice diário de "Eau de Vie" prolongaria a vida.

Ela era obtida das mais variadas frutas e grãos. Ao mesmo tempo, por força da expansão romana, os árabes, habitantes da Península Sul da Ásia, apossaram-se da fórmula. Forma eles que descobriram os equipamentos de destilação, semelhantes aos que conhecemos hoje, e destilavam o Arak.

Da França foi para a Itália, onde destlando a uva surgiria a "grappa"; entretanto na Alemanha, a partir da cerveja fez-se o Kirsh; da Escócia surgiu o wisky, destilando-se o mostro do grão da cevada; da Rússia, a vodca do centeio; da China e Japão, o saquê do arroz; e de Portugal, nasce a bagaceira, do bagaço da uva.

Cachaça

Na nova colônia de Portugal, os primeiros colonizadores apreciavam a bagaceira e o vinho português.

Um dia, num engenho (local onde se produzia açúcar), da Capitania de São Vicente (hoje, São Paulo), entre os anos de 1532 e 1548, descobrem o vinho de cana-de-açúcar, que nada mais era que o resto de garapa que fermentou, porque ficou em cocho de madeira ao relento, para ser servida aos animais. Por ser doce, e a temperatura ambiental quente, a mesma teve uma fermentação espontânea.

Ao fazer a rapadura, no tacho, era colhida com espumadeira a espuma por cima do caldo de cana que estava sendo cozido. Tal espuma e que fermentou, e se tornou álcool pobre, de baixa graduação alcoólica. Um escravo tomou tal caldo (vinho de cana) e alterou o seu comportamento no sentido de aguentar e suportar mais a dor. Ao observar que o mesmo trabalhava mais e melhor, o Senhor do Engenho deduziu que se tratava de um líquido estimulante. Passou a servir então para todos os escravos, que sentiam muito "Banzo", ou seja, saudades de sua terra natal, a África. Esse caldo fermentado era então o subproduto dos tachos da rapadura, a espuma que era denominada "Cagaça".

Como os portugueses, que eram donos dos engenhos, conheciam o processo de produçãoda bagaceira, trouxeram de Portugal alambiques de barro que utilizavam na destilação de mesma e começaram a destilar a "Cagaça" fermentada, e foi daí que surgiu o nome Cachaça.

Portanto é um produto genuinamente BRASILEIRO.
A cachaça atravessou os séculos ganhando qualidade e incorporando as melhores técnicas de produção. A cachaça brasileira é feita com padrões comparáveis aos melhores destilados do mundo, tal seja o whisky, grappa, saquê, conhaque, etc...

Este século será o da genuína bebida brasileira - A CACHAÇA!
Hoje a produção brasileira é de 1,3 bilhões de litros por ano. É a primeira bebida mais consumida no país e terceira no mundo.

Tipos de Cachaça: Industrial e de Alambique

A cachaça é produzida através de dois processo bastante distintos:

- Industrial

Produzida em grandes destilarias, localizada especilamente no Estado de São Paulo.
No processo industrial, como de siz o nome, a cachaça é produzida em volume industrial, ou seja, em grandes volumes, isto é, 300 a 400 mil litros/dia. A cana é colhida após a queima das folhas da planta no campo, transportada em grandes caminhões e levada a moenda enorme de onde é extraído o suco da cana, o qual é fermentado com adição de levedos.

Após a destilação se processa em Grandes Colunas de destilação, construídasem aço inox, e não há a separação da cabeça e cauda, mas a destilação continua, o que permite grande rendimento de produto, mas sem a qualidade de um destilado fino. O pocesso é o mesmo da destilação do álcool carburante.

Portanto a cachaça industrial obtém no mercado preços bem menores por ser um produto de qualidade inferior.

- De Alambique

Produzida em engenhos ou pequenas Destilarias Artesanais, também chamadas Alambiques.

Neste processo, utiliza-se a cana-de-acúcar cortada à mão, selecionada, sem a queima das folhas, apenas se faz a desfolha manualmente. A produção neste sistema é sempre em pequenas quantidades, isto é, de até 5000 litros/dia , sedndo que a média fica pro volta de 1500 a 1800 litros/dia.

Os alambiques são sempre de cobre, similares aos usados para o conhaque, e utilizam o fogo direto ou vapor para o aquecimento . No processo de destilação é decisiva a intervenção do homem, que deve ser um profundo conhecedor do processo, e qual controla pessoalmente todo o ciclo.

No sistema de destilação artesanal, são separados os primeiros 10% que se chama "cabeça", aproveitados pro volta de 80% que se "coração" ou a parte nobre do destilado e desprezado os 10% restantes que denominamos "cauda". Assim obtemos um destilado nobre, refinado e de grande valor no mercado, que é denominada a "CACHAÇA DE ALAMBIQUE". Algumas cachaças desta categoria, mesmo no Brasil chegam a valer 100 dólares por garrafa.

- Branca ou Envelhecida

A cachaça poderá ser consumida branca, isto é, jovem como saiu do alambique, ou envelhecida, após passar algum tempo ( no mínimo, um ano) em barris de madeira que poderá ser carvalho (importado) ou outras madeiras nobres, de origem brasileira.

- Branca

Recomendada para fazer a caipirinha*, coquetéis de frutas ou servir super gelado, em copos de cristal (tipo vodca).

*Caipirinha: como diz o nome, começou como um drinque caipira, ou rural, vem daí o seu nome. Este encontro mágico da cachaça de qualidade, com o limão e o açúcar de cana, tão bem casados que estão fazendo o maior sucesso no mundo.

- Envelhecida

Recomenda-se para ser consumida como aperitivo, pura me cálice próprio, acompanha petiscos, ou no happy hour, ou ainda na misturada com Coca-Cola, surgindo daí o famoso "Samba", muito conhecido no Brasil (150ml de cola, 50ml de cachaça, gelo à vontade e uma rodela de limão), servido em copo long drink.

O envelhecimento da cachaça traz à mesma, mais qualidade, amadurece, arredonda e bonifica o paladar da mesma passando a ser um destilado envelhecido nobre e genuíno.

A madeira utilizada para o envelhecimento pode ir do carvalho, o mesmo que envelhece o whisky, o conhaque ou a grappa, até as madeiras de origem brasileira, como amburana, bálsamo, jequitibá, grapia, etc...

Cada tipode madeira tem uma característica própria e dá uma personalidade a cada uma das cachaças envelhecidas. O que agrada ao paladar de um pode não agradar a outro e assim sucessivamente.

Portanto, só provando, sempre moderadamente, é que podemos conhecer e escolher a cachaça que nos agrada mais.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mandamentos do Bartender

MANDAMENTOS DO BARTENDER

I -- O BARTENDER É UM ARTISTA, E A COQUETELARIA É UMA ARTE, BASEADA NA MISTURA DE ESPÍRITO, sabor, aroma, COR E ALEGRIA.

II -- A MISSÃO DO Bartender e ALEGRAR SEUS AMIGOS E CLIENTES, E NUNCA embriaga-LOS.

III -- FAÇA SEU AMIGO DO CLIENTE, E NÃO DO AMIGO APENAS MAIS UM CLIENTE.

IV --NUNCA Ofereça BEBIDA SEM UMA MISTURA-LA COM UM SORRISO.

V -- O BARTENDER É O PROFISSIONAL QUE TUDO VÊ, TUDO ESCUTA, MAS NADA SABE DE SEUS AMIGOS.

VI -- SEJA O MAIS LIMPO, O MAIS ELEGANTE, O MAIS CORDIAL, O MAIS FINO, MOMENTOS E EM TODOS LUGARES.

VII -- NÃO FAÇA Trapaças COM AS BEBIDAS, NEM BRINQUE COM A CONFIANÇA DE SEUS AMIGOS, SIRVA PARA ELES SEMPRE O MELHOR.

Tamanho da fonte

VIII -- SEJA PACIENTE COM SEUS AUXILIARES, Ensine OFICIO COM O SEU AMOR E NUNCA OS ENGANE.

IX -- MANTENHA ACESA A CHAMA DA SOLIDARIEDADE PROFISSIONAL E NÃO PERMITA QUE A NINGUÉM QUEBRE EM MOMENTO ALGUM.

X -- SINTA O ORGULHO DE SER BARTENDER, MAS FAÇA POR merecer SER CHAMADO DESTE TÍTULO.

SANTIAGO POLICASTRO - Pichincha

DIGNIDADE NÃO CONSISTE EM POSSUIRMOS honrarias, MAS EM MERECE-LAS.

ARISTÓTELES - PENSADOR GREGO

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Drink da Semana



Brandy Alexander
After dinner


Ingredientes:

2.0 cl Cognac ou Brandy
2.0 cl Creme de Cacau
2.0 cl Creme de leite fresco

Método: Batido
Copo: Taça Cocktail


Colocar todos os ingredientes na coqueteleira com gelo

agitar bem e coar para taça refrigerada.

povilha com noz moscada ralada na hora.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Para quem mim fez o pedido do Drink com gim


Salty Dog
Popular
Ingredientes:
4,0 cl Gin
10,0 cl Suco de Uva
Método: Batido

Copo: Highball

Bata o Gin com o suco de uva na coqueteleira e despeje no copo com gelo.

Falando um pouco sobre o Gim


O Gin é uma das mais famosas bebidas do mundo.

A sua aparição é mais recente em relação às outras aguardentes. Foi no século XVII que o Dr. Franciscus de la Bõe, também conhecido por Dr. Sylvius, apareceu com uma receita de Gin.

Na altura chamava-se Geniévre e era utilizado apenas como um produto medicinal barato e de ótima qualidade diurética, devido à utilização do Juniper Berry (zimbro). Da combinação da aguardente obtida com a adição do zimbro, depressa foi considerado pelos holandeses como um tónico purificante para conservar a boa saúde. Simultaneamente o nome foi adotado pelos holandeses como Genever, nome que ainda hoje usam e que é apenas a palavra holandesa que traduz juniper.

No reinado do rei britânico Guilherme III, a Genever foi introduzida na Inglaterra. Inicialmente, foi apenas chamada Hollands e foram as tropas britânicas que começaram a chamar Gin à Genever, como abreviatura. Tudo isto se passou em pleno século XVII.

No século XVIII, no reinado da rainha Ana, os produtores britânicos de Gin tiveram uma ajuda preciosa: maiores taxas nas bebidas importadas e alívio sobre as bebidas britânicas. Esta medida serviu de incentivo e foi a partir dessa altura que os ingleses, já rendidos às qualidades do Gin o adotaram como bebida nacional.

Por ser de fácil produção, o Gin foi durante muitos anos produzido ilegalmente. Apenas uma firma detinha o monopólio da sua produção. Por ser uma bebida barata foi considerada uma bebida para os pobres e ao mesmo tempo como produto medicinal. Era receitada nas farmácias às mulheres como relaxante para os nervos.

Por este motivo o Gin teve também diversos sub-nomes: "A Delícia das Senhoras" ou "A Ruína das Mães".

Tipos de Gin

Os tipos de Gin mais conhecidos no mercado são:
- London Dry Gin
- Old Tom Gin (já quase extinto)
- Plymouth Gin
- Sloe Gin
- Genever

London Dry Gin: O mais famoso e vendido em todo o mundo. É muito seco e apresenta-se incolor.

Old Tom Gin: O famoso "Tom Collins" era, inicialmente, feito com este tipo de Gin que é adocicado. Atualmente é difícil encontrar este Gin no mercado, por estar quase extinto.

Plymouth: É um Gin seco e incolor que durante muitos anos foi o Gin preferido da marinha inglesa. Tem um aroma mais acentuado do que o London Dry Gin. Inicialmente produzido na escura abadia de Plymouth, continua a produzir-se no mesmo local e pelos descendentes da família que começou a fabricar.

Sloe Gin: A este Gin, depois de destilado, é adicionada uma infusão de ameixas bravas (sloeberries) que lhe dá um sabor diferente e o torna avermelhado.

Este tipo de Gin é, normalmente, envelhecido em cascos de madeira. A sua graduação alcoólica é de 27º aproximadamente.
Produz-se na cidade de Plymouth, embora algumas firmas, como a Gordon's, tenham uma linha de produção de Sloe Gin.

Genever/Gin Holandês: Como já foi dito, a Genever deu origem ao famoso Gin. No entanto, devido às suas características a Genever merece uma análise mais profunda. A Genever pode também ser rotulada de "Hollands" ou "Schiedam" (nome da cidade onde predomina a sua produção).

Existem pelo menos, quatro versões de Genever:

Jonge (Young/Nova) » Apresenta-se incolor, suave e é de todas a mais popular.

Onde Jenever (Old Genever/Velha) » Este tipo de Genever tem um tom ligeiramente amarelado, devido a um curto período de envelhecimento. Na sua composição há uma maior quantidade de malte. Tem um sabor mais acre do que a Genever nova.

Citronengenever » É uma Genever com sabor de limão bastante acentuado. A sua cor é amarelo-limão. Deve beber-se muito fria. A firma fabricante deste tipo de Genever é a Bols. Consome-se quase exclusivamente na Holanda.

Bessen Genever » Pelas suas características assemelha-se a um licor. A sua cor é vermelho-escuro, semelhante a um cherry brandy e é bastante espessa. Deve beber-se fria, tal como todas as Genevers.

A Genever é sempre envelhecida, mesmo que seja por um período pequeno. É aromática, ainda que possua um aroma muito diferente de um London Dry Gin, por exemplo.

Produção da Genever

Produz-se a partir de cevada maltada e partes iguais de milho e trigo.

Esta mistura de cereais é fermentada e em seguida destilada, em sistema Pot Still. Da primeira destilação obtém-se um espírito a que os holandeses chamam "Montwiju" (vinho de malte) e que serve de base aos vários tipos de Genever com qualidade.

Na segunda e terceira destilação são-lhe adicionadas plantas aromáticas e quase sempre Alcaravia (Caraway).

Produção do Gin

O Gin é produzido a partir de vários cereais: milho, trigo, cevada e centeio. Pode incluir melaço e arroz. São-lhe adicionadas bagas de zimbro (elemento indispensável à quase totalidade dos Gins).

Destilação/Purificação

Misturam-se os cereais até ficarem numa massa que é depois cozida e fermentada. Em seguida faz-se a destilação no sistema Patent Still ou Coffey Still que deve, no mínimo, ter três colunas. A primeira destilação destina-se a purificar o espírito obtido, que é incolor inodoro e muito forte (totalmente neutro). A este espírito adicionam-se várias plantas aromáticas (Botanical Plants). É colocado num Pot Still e redestilado para obtenção do aroma ou paladar desejados.

O método mais rápido para aromatizar o Gin (usado por alguns produtores) chama-se "Mistura Fria" e consiste em adicionar os aromatizantes a uma pequena porção de espírito neutro para se obter uma forte mistura concentrada a que se dá o nome de "essência".

Esta essência é exportada para países que fabricam Gin, sob licença, e em cujo rótulo apareça a designação "destilled Gin". Embora não seja muito frequente pode encontrar-se outra designação, nalguns rótulos: "compound Gin" ou Gin composto. A este tipo de Gin são adicionados os aromatizantes sem ser necessária uma redestilação.

Envelhecimento

Normalmente, os Gins não são envelhecidos. No entanto, nos Estados Unidos da América, o Gin é envelhecido em cascos de madeira, obtendo uma cor amarelo-pálido (Golden Gin).

Engarrafamento

No momento em que se engarrafa o Gin adiciona-se água destilada, que tem como finalidade reduzir o teor alcoólico do Gin. A graduação alcoólica do Gin é de 40º, exceto o Sloe Gin, que tem 25º ou 27º.

Na Alemanha a designação do Gin local é "Wacholder". Trata-se de um destilado neutro, obtido da mesma forma e aromatizado com Juniper Berry (Baga de Zimbro). O Steinhager é o Gin mais conhecido na Alemanha. Produz-se na cidade de Steinhagen, na Westphalia. Este Gin tem um forte aroma a baga de zimbro porque esta é fermentada ao mesmo tempo que os outros cereais e não adicionada. É incolor e aparece em garrafas de cerâmica. Deve beber-se frio e puro. A sua graduação alcoólica é de 38º

domingo, 4 de julho de 2010

Coquitel da Semana



Pina Coladaa
Long Drink

Ingredientes:

3.0 cl Rum Branco
3.0 cl Crème de côco ou Leite de côco
9.0 cl Suco de abacaxi
Método: Batido
Copo: Tumbler ou Fashion

Coloque todos os ingredientes no liquidificador ou bata na coqueteleira com o gelo triturado.Coloque na taça refrigerada e decore com a cunha, um pedaço do abacaxi e uma cereja maraschino.